sábado, 16 de junho de 2012

Show Duas Marés, 15 de junho de 2012



Entre Vércia Gonçalvez e eu, Carlos Barros, existe um caso de amor.
O amor é um sentimento tão complexo e amplo que faz com que nossas almas sejam tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais: gêmeas - como ela mesma diz.
 
A felicidade do espetáculo Duas Marés é poder, justamente, apresentar o amor como motivo para cantar e dizer o Brasil. O nosso Brasil de Caymmi, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, Tiganá Santana, Roque Ferreira, Jota Velloso , Ulisses Castro, Ronaldo Bastos, Celso Fonseca...
O Brasil de Vércia e Carlos: um Brasil permeado pela radiante/espiritual Voz de Deia Ribeiro, que não é uma maré: é um mar de nós dois: irmã, mãe, amor comum e companheira de vida.
 
Duas Marés é uma celebração a tudo isso que se cultua na alma maior: ao sentimento de pertencer ao mundo da Arte como uma esteira para o céu.
Ontem, 15 de junho, não eram três cantores e três instrumentistas dedicados à música que estavam no palco. Era a música incorporada como linguagem divina que eu senti em mim e na plateia que emanava emoção para nós.

Zé Livera, Igor Vasconcelos Rosário e Érica Sá são mais que músicos. Nos propiciaram transcorrer pelas melodias e vozes diversas das canções clássicas e outras nem tanto que cantamos e tocamos. Estas pessoas formam o grupo que conduz as marés, os elementos/esteios do que Deus coloca nas nossas gargantas, nas nossas vozes. E nós - cantantes/intérpretes médiuns de luminosidade emprestada pelo céu - seguimos.
 
Muito obrigado ao público atento e carinhoso desta noite e a dois seres sem os quais não teríamos realizado o espetáculo: Andréa Del Rey e Edwin Neves.
Obrigado a Daniela Ribeiro, Gabriela Garcia, Maju Fiso, Marilia Mangueira, Vivaldo Gomes, Raimundo Simões.

Deus nos guarde!

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